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EM DEFESA DAS TERRAS RARAS BRASILEIRAS

Lítio, nióbio, cobre, manganês e terras raras, entre outros minérios, estão no centro de uma das disputas mais acirradas do século 21 e ficam na mira dos EUA

O Brasil possui a segunda maior reserva de terras raras do mundo, ficando atrás apenas da China. Apesar do nome, as chamadas “terras raras” não são exatamente raras. Os elementos de terras raras (ETR) são um conjunto de elementos químicos essenciais para a fabricação de uma vasta gama de tecnologias avançadas.

Esses minérios são usados, por exemplo, na fabricação de ímãs permanentes usados em turbinas eólicas e em motores de veículos elétricos, tecnologias fundamentais para a transição energética. Além de muitos outros produtos como celulares, lâmpadas de led, telas de computador entre outros. No total, são 17 elementos químicos encontrados, geralmente misturados a outros minérios.

É uma riqueza estratégica, com potencial de impulsionar a transição energética e a indústria de alta tecnologia — e que, não por acaso, despertou o interesse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Com tarifas de até 50%, previstas para 1º de agosto, os EUA pressionam o Brasil, oferecendo alívio tarifário em troca da exploração desses minerais. Essa negociação é uma tentativa de usar a chantagem como ferramenta para obter controle sobre riquezas fundamentais para o futuro do país.

Trump exigiu da Ucrânia o controle sobre minerais estratégicos e tenta repetir a jogada com o Brasil. Essa chantagem imperialista, que propõe entregar nossos recursos em troca de benefícios econômicos momentâneos, não pode ser aceita. Não há acordo possível quando o preço é a entrega das nossas riquezas estratégicas e da soberania nacional.

O Brasil não pode se curvar a interesses estrangeiros. As terras raras são do povo brasileiro. Soberania não se negocia. Nossas riquezas pertencem ao povo brasileiro. Fora Trump!

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